quinta-feira, 27 de maio de 2010
Assembleia é palco de discussões sobre Plano Nacional para ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
Os representantes das secretarias de Educação e demais entidades ligadas à área, presentes à audiência pública, realizada na manhã desta quinta-feira, dia 27, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, assinaram o Termo de Compromisso ao Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Para a deputada Solange Duailibe (PT), que presidiu a audiência, o evento foi uma vitória. “Mas é apenas o primeiro passo. Agora precisamos nos empenhar para dar continuidade ao trabalho. Considero muito importante a realização de audiências regionais, para que possamos levar a discussão a todos os municípios, o que pretendo fazer na qualidade de representante afro-brasileira desta Casa”, afirmou a parlamentar.
A reunião contou também com a participação do deputado Marcello Lelis (PV) que relacionou ao final as principais decisões tiradas do encontro: lutar pela regulamentação da lei em nível estadual; divulgar a abertura oferecida pelo Ministério da Educação que pode liberar recursos para a formação continuada de professores e para construção de escolas, principalmente em comunidades quilombolas; empenhar para aprovar dois projetos em andamento na Casa, ambos de autoria da deputada Solange, sendo um que cria o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial e o outro, o Fórum Permanente de Educação e Cultura Afro-Brasileira; fazer gestão nas esferas estadual e municipais pela criação de setores específicos para cuidar da questão racial, nos órgãos habilitados a tratar do assunto.(Dicom/AL - TO)
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Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relacões Étncirraciais, precisa avançar em todos os âmbitos, hoje ainda está preso nas discusões dos movimentos sociais, que tem procurado fazer com que as Entidades Educacionais participem das discusões e implemtação da Lei, o Mec tem feito a sua parte dando assistencia técnica e viabilizando material didático, o que precisa haver é uma participação mais efetiva dos professores, se os professores não envolverem não haverá possibilidade da implementação da Lei..muito é dito que falta formação e imformação isso particularmente eu não acredito, no estado temos muitos professores especialistas na área e além disso há várias outras formas de buscar informações e implentar suas aulas discorrendo conteúdos proposto pela a Lei 10.639/03 e 11.645/08.
ResponderExcluirO que falta na verdade é o professor quebrar os preconceitos e querer olhar o diferente como diferente. A lei não propõe uma igualdade como é entendida e fala informalmente, ela propõe que haja a introdução de conteúdos referente a história do Negro (Brasil/África) e do Indio.
Enquando que pensarmos que nada podemos fazer, nada faremos. Enquanto pensarmos que não podemos falar em religiosidade africana porque não frequentamos,falar em Rapper por que é coisa de negro de favela, enquanto nós professores acharmos que o outro é racista,e que a escola em que trabalha está tudo normal. Não haverá implementação... Eu acredito que nosso netos um dia haverá de ouvir na sala de aula que o negro no Brasil não descendente escravo como dizem nos livros didáticos, e sim descendentes de reis e rainhas, homens que desenvolveram a escrita, astrologia,numerologia e as pirêmides.
Que um dia nós professores saíbamos o significado de: SAWABONA e nosso alunos negros digam: SHIKOBA.