Por Maria José Cotrim
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um estudo nesta terça,12, que aponta que o Brasil poderá acabar com a “pobreza extrema” até 2016.Segundo a pesquisa, nosso país pode melhorar o índice de desigualdade de renda, atingindo níveis próximos aos de países desenvolvidos.Para chegar nesse resultado o Instituto coloca que o desafio é manter crescimento econômico e a baixa inflação.
O mesmo instituto apontou que a pobreza vem diminuindo no país nos últimos cinco anos. O desafio de estrututar financeiramente as famílias e garantir emprego e renda é diário e para atingir essa expectativa de redução não basta aumentar o número de beneficiados no bolsa família...è preciso fazer uma "Caça" aos lixões onde trabalham várias famílias para garantir o sustento, em algumas lavouras onde crianças ainda são obrigadas a trabalhar....
O governo Lula olhou para os pobres e implementou políticas assistencialistas que chegam lá nas pequenas cidades. Em muitas delas a única renda que uma família tem é o benefício mensal do bolsa família.Mas passando pelo assistencialismo e indo para as condições de vida social: moradia, escola,formação... Nosso povo continua pobre porque tem valores que o bolsa família não proporciona.
Acredito nessa meta de redução de pobreza se houver um compromisso e investimento pois a pobreza ela está perto de quem quiser notá-la. A “pobreza extrema” ainda existe em vários cantos desse país em que as condições sub-humanas de vida imperam para muitas famílias.
Ter o leite e pão na mesa não é o básico para a família. O governo precisa ampliar o pacotaço de assistencialismo para que a população comece a ter condições reais de “pescar o peixe”. Existem feridas que dói quando são tocadas mas que precisam ser tratadas. Na maioria dessa população pobre estão os negros.parece discurso pronto e acabado mas é a realidade. Quem está jogado na mazela sabe o que estou falando e posso ver constantemente.
A pobreza foi o maior desafio que o presidente Lula encontrou quando assumiu a presidência deste país.É notável a tentativa de achar caminhos... E ao mesmo tempo em que a meta é erradicar a pobreza é preciso pensar naqueles que em 2009 e já em 2010 perderam tudo nas chuvas e enchentes que assolaram nosso país. Para essas famílias recomeçarem é preciso incentivo. Mas na extrema pobreza ou não algo é comum nas famílias afetadas por este “fato social”: a esperança de dias melhores!
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