A médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, morreu vítima do terremoto de 7 graus de magnitude que atingiu o Haiti na terça-feira. A morte foi confirmada na manhã da quarta-feira,13, pelo sobrinho de Zilda e senador Flávio Arns (PSDB). Além de Zilda, pelo menos 11 militares brasileiros morreram no Haiti.
Zilda estava em Porto Príncipe, capital do Haiti, para uma missão humanitária e faria uma palestra. Segundo Rubens Arns Neumann, um dos filhos de Zilda, ela estava discursando em uma igreja no momento do terremoto.O que fica com a morte da missionária é a mensagem de que a doação vale a pena.
Fica a mensagem de que dar as mãos, ao contrário do que muitos pensam, vale sim a pena e traz resultados. O impacto da morte da média fundadora da Pastoral da Criança abala não só a igreja Católica mas todos os voluntários e pessoas que se dedicam ao bem comum e se preocupam com as mazelas sociais.
É um luto para a solidariedade! Uma mensagem de fé e perseverança para o mundo, independente do credo de cada um.Fica a perseverança da doação de uma vida por ummundo melhor.Que possamos nos lembrar também de outras pessoas que não eram famosas nem tinham notoriedade como Zilda mas que não exitaram em promover e dar sua parcela de contribuição para um mundo mais justo e igualitário.
Repercussão
Políticos, líderes religiosos e entidades sociais lamentaram a morte de Zilda Arns. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu a cerimônia de lançamento de ações do governo para a Copa de 2014 para pedir um minuto de silêncio em memória das vítimas do terremoto. Ele também decretou luto de três dias no país.
Além de Lula, os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e do Paraná, Roberto Requião (PMDB), também decretaram luto oficial de três dias.
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