Por Maria José Cotrim
Mais um Big Brother! Os fanáticos não agüentavam mais esperar para dar a famosa “espiadinha” todos os dias depois da novela das 9. A Globo não esperava mais para dar um show de Ibope na Record e faturar milhões vendendo produtos e explorando os fatos “naturais” de três meses de confinamento entre pessoas que nunca se viram...
Certo dia na aula de Teorias da Comunicação minha professora Cássia falava sobre “produto midiático”, sendo assim ela explicava sobre novela, programas de Tv, jornais, tudo o que é veiculado na mídia e é resultado de uma produção, um objetivo... Sendo assim o sucesso do Big Brother é inquestionável afinal o que cada um de nós faríamos por 1 milhão de reais? Só testando pra ver,,,
Hoje começa um jogo da vida real registrado por uma equipe de Câmeras...O programa é alvo de críticas por se tratar de uma mega produção que gasta milhões. Pensei bem antes de escrever sobre esse assunto porque não posso ignorar a função de entretenimento que a televisão foi criada.Antes de fazer o questionamento sobre os valores que o programa agrega, sobre função social e tal vamos pensar numa novela que é feita de cenas ensaiadas e pré-meditadas por alguém que a escreve.É mais ou menos assim.
Os atores, criteriosamente selecionados, também são escolhidos por terem “fisicamente” o que mostrar. Diversidade cultural vez por outra é contemplada...
O Big Brother toma conta da programação da Globo nos meses em que é exibido graças ao feedback dos telespectadores que acompanham o desenrolar da trama. Na verdade, a falsa impressão de que é você quem decide quem sai ou uma edição feita de acordo com a direção do programa são o de menos quando se analisa os números de ligações para eliminar os participantes.
Duas coisas me indignam no programa: O Pedro Bial chamando os participantes de “heróis” e os recordes de ligações na final. Mas se grande parte da população abriu as portas de suas casas para receber o programa á mim resta apenas mudar de canal ou assitir quando falta opção nos outros canais.
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