Lideranças dos quilombolas tocantinenses já se articulam para a II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Tocantins.
A situação dos quilombolas do Tocantins preocupa os líderes do movimento de quilombos que já planejam uma ação de mobilização para exigir políticas públicas e mais assistência ás comunidades. Na articulação está prevista a exigência de uma auditoria sobre os programas sociais aplicados nas comunidades.
O déficit assistencial e a falta de execução de projetos são os principais motivos da ação. De acordo com Rogério Ribeiro, presidente da Associação 3ª Idade Vida Nova das comunidades de São Joaquim e Lajinha, “ a Conferência é o momento oportuno para expormos nossas dificuldades e pedirmos mais atenção para nossos quilombos”.
“Nossas comunidades ainda não tem nenhuma política habitacional, vivemos ainda em casas de adobe com teto de palha, com o risco de doenças como Chagas e outras. A seca ta chegando e com ela vem a falta de água, não temos atendimento médico, nem acesso digno á educação”, reclama Darleno Avelino, líder quilombola.
Na conferência, os quilombolas vão realizar uma exposição de documentos e fotos que retratam as principais dificuldades.O evento acontece dias 6,7 e 8 de maio no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário