segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A subserviência que mata, que fere...
Olá amigos blogueiros de plantão...
Maria José Cotrim
Para iniciar a semana gostaria de fazer uma reflexão em torno deste início de período eleitoral. Tenho andado por vários cantos nesse meu ofício de acompanhar os fatos eleitorais e algo dentre muitas coisas me incomoda de forma gritante: a subserviência de alguns para o sistema.
Sim, um sistema que poucos sabem como funciona apenas tem a noção que estão envolvidos direta ou indiretamente. Não falo de pais e mães de família que precisam segurar bandeiras no sol ou distribuis panfletos para candidatos em busca de uma diária gordinha.
Falo da subserviência moral! Aquela que tira a capacidade crítica do ser humano de analisar o processo de uma maneira no mínimo analítica.
A política vem e vai no decorrer dos anos. Temos um voto obrigatório que existe hoje em apenas 22 países, entre eles o Brasil.
O cidadão vai às urnas por obrigação mesmo, mas vota, no geral, sem ter obrigação com o valor moral desse voto.
A subserviência moral mata e fere o processo. Sem ideologia indivíduos adentram no processo político, “compram briga” em prol de candidatos e partidos e nem sabem porque ou para quê...
Porque votar no 15 ou no 45? Porque pedir voto “desesperadamente” para fulano ou beltrano? Os seres subservientes estão aí à toa, escravos do processo, do sistema que nem ao menos fazem questão de conhecer a fundo.
Colocam broches, camisetas vermelhas, adesivos...e na cabeça quase nada!
E por coincidência essas pessoas bloqueadas criticamente são também alvo da incompetência de alguns daqueles que colocam lá à frente da política do Estado ou país. Ah, mas são tão mortos “de ideais” que nem isso percebem.É tanta alienação que o corpo até acostuma.
Boa semana a todos!
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