
Por Maria José Cotrim
Ayê Companheiros!
A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) já começou os trabalhos de transição de governo e os membros da comissão, conforme informado por veículos de comunicação, já começaram a discutir com especialistas as alternativas e programas para erradicação da pobreza.
Não foi o fato de ser mulher o que mais incomodou a postura da presidente eleita na campanha. Mas sim seu discurso com foco na erradicação da pobreza. Para muitos, a intenção clara era ganhar os votinhos dos “miseráveis” como alguns hipócritas chamam aqueles que ainda vivem em condições subumanas em vários contos do país.
Dilma elencou como prioridade erradicar a pobreza extrema até 2014.Mito? Acontece que ao contrário do que muitas promessas, essa os brasileiros já notaram que está em andamento desde 2002.
E não foram só os eleitores que notaram isso, a oposição de Lula e Dilma também, afinal criticaram tanto programas como Bolsa família mas na campanha estavam lá prometendo que tal política social não iria ser extinta caso José Serra (PSDB) ganhasse.
Não é só o crescimento da classe média brasileira que demonstra a erradicação da pobreza. O nordeste, que foi avo de muitas críticas na campanha, sabe bem que erradicar a pobreza não é um mito.
Quem antes passava o dia sem comer pode fazer ao menos uma refeição por dia. Mas além do reajuste no valor do Bolsa família, Dilma deve lançar outros programas com foco na erradicação da pobreza.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, economistas, representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e outros envolvidos nesta questão já começam a traçar as estratégias para a meta audaciosa de Dilma.
O Brasil dos sonhos de muita gente já começa a ser construído. Mito mesmo é acreditar que a sina do pobre é morrer pobre nesse país.